10.8.09

…ai..ai…e eu aqui, no hospital!

São 22h00 horas do dia 05/08. Era suposto estar em casa, no meu sofá (lá em casa cada um tem o seu para evitar guerras de lugares em frente aos programas interessantes da T.V) mas, não … Estou numa cama de hospital, de perna estendida, a interromper a escrita quando vem um espasmo de dor no osso que foi fracturado e teve que ser tratado , através de uma intervenção cirúrgica, com arame (não deve ser bem isto mas, ainda não falei com o médico, só sei que através de uma ecografia feita no momento da operação , tem qualquer coisa á volta a amarrá-lo) ou, aparafusado ou nem sei bem o quê, o que sei é que dói para caramba. Mesmo, mesmo. E isto porquê?
Pois. Eu nunca fui muito dada a qualquer tipo de exercício físico. Não faço sacrifício quando o realizo mas, mesmo não fazendo, prefiro deitar-me e esperar que sejam os outros a exercitarem-se por mim, ao massajarem-me. Só que e lá voltamos nós aos ganhos da nossa geração, mulheres de 40, nesta fase, começamos a ler e ouvir cada vez mais, sobre a importância do exercício físico, particularmente quando se entra na pré ou já menopausa, para prevenir e até reduzir, os efeitos colaterais a esta nova etapa das nossas vidas. E eu, como tantas outras provavelmente, resolvi, mesmo não simpatizando tanto quanto isso, levar em frente estes conselhos porque acima de tudo zelo pela minha saúde física e ao mesmo tempo mantenho a linha (esta coisa de massa muscular e massa gorda e etc. e tal…). E assim, desde há um ano para cá, o meu marido e eu ( que os homens tem a andropausa) contratamos um personal trainer ( finíssimo, finíssimo…) que vai ter connosco duas vezes por semana, toca-nos á campainha e nós, já de fato de treino, saímos a correr e já a iniciar aquecimento tipo, atletas de alta competição ( o meu marido é mais atlético e como tal os movimentos dele são assim, mais profissionais eu, sou mais tipo, libelinha com movimentos á bailarina, enfim…) fazemos o nosso treino: umas vezes corrida, outras steps, outras pesos (mais ele, marido), outras vezes bolas e outras ainda bicicleta. E foi nesta última modalidade que exactamente em vésperas de se iniciar a corrida da Volta a Portugal em bicicleta, eu me estatelei no chão, numa queda acrobática, melhor que qualquer queda da volta e dei cabo do meu joelhinho, que me incapacitou para já a cerca de 2 a 3 meses de treinos, tal campeã e pior que isso, de ir de férias conforme planeadas com a família para terras da morna, saudoso Cabo Verde.
O que há a concluir daqui? Nada de especial…Ando a cuidar da saúde e afinal de contas dou cabo dela.
Ainda estou para perceber como isto aconteceu!!!!!!

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