Obrigada, meu doce amigo, pelas horas de investimento, neste meu espaço, sonhado e pensado através de si...
Eu ainda sou do tempo do vinil! Estas tecnologias novas, deixo-as para si e para a minha filha. Vendo bem, é a vossa época. Quando preciso, peço socorro, assumo a minha ignorância, e deixo que me guiem nestes mundos novos de site's, twitter's, blogues e afins...
Mas, estou entusiasmada com esta nova forma de comunicar e até passar emoções.
Que fazer então com esta ferramenta?
Bom, realizo-me a escrever. Realizo-me a colocar no papel aquilo que oiço e aquilo que sinto ao ouvir. A minha profissão, permite-me escutar emoções vividas e sentidas de forma intensa. Interiormente, o eco entranha-se e ecoa nas palavras que passo para o papel...
Partilho com quem me ler esse eco, esses momentos, que são meus e ao mesmo tempo de quem me procura. Esperemos que possam ser também de todos os que me lêem...
Amor doente...
Por cada noite em que me deito ao teu lado,
E tento deixar-me ir nas asas do sonho,
lembro cada dor que me marca o passado,
E sei que passei mais um dia medonho!
Relembro o meu corpo negro, marcado,
Pelas mãos e boca dum rosto tacanho,
Vincado e disforme pelo álcool danado
Que me mata, tortura e deixa um sabor estranho...
Amas-me entretanto e o teu amar, que se mistura
Com o ódio, a raiva, o sangue e mágoa
Que desliza do meu corpo e me tortura,
Baralha o meu ser carente e sedento de água
Doce, limpa, fria e sobretudo pura
Que lava a minha alma e lentamente desagua...
Minha querida amiga,
ResponderEliminaré um prazer ajudá-la nesta aventura! Pelo que tenho visto ficou muito entusiasmada e só por si já valeu a pena ter colaborado na concretização deste projecto :)
Espero lê-la muitas e mais vezes porque tem, de facto, o dom de se expressar muuuuuuuuito bem! :))))
Beijo grandeeeee!